Motorista caratinguense do ônibus do acidente na BR-116 não estava escalado para trabalhar, segundo família
22/12/2024
Weberton da Silva Ribeiro, de 38 anos, aceitou substituir um colega que precisava levar a filha ao médido. Ele é uma das 41 vítimas que morreram o acidente, em Teófilo Otoni. Weberton Silva Ribeiro não estava escalado para trabalhar quando ocorreu o acidente na BR-116
Arquivo Pessoal
O motorista do ônibus, envolvido no acidente que deixou 41 mortos na BR-116, em Teófilo Otoni, não estava escalado para trabalhar no dia do acidente. A informação foi confirmada por parentes de Weberton da Silva Ribeiro, de 38 anos. Eles que estão em Belo Horizonte, fazendo o reconhecimento do corpo.
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Ao g1, o irmão e a cunhada do motorista contaram que ele só estava conduzindo o ônibus, que seguia com destino a Elísio Medrado, por causa de uma substituição na escala. Weberton aceitou ao pedido de um colega que precisava faltar ao trabalho para levar a filha ao médico.
Weberton já foi caminhoneiro
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Segundo a família, ele tinha muita experiência nas estradas. Ele começou a trabalhar na EMTRAM há dois meses, mas já atuava como motorista rodoviário e foi caminhoneiro por muitos anos.
Morador de Caratinga, região Leste de Minas, o motorista era divorciado e deixou dois filhos. Para o reconhecimento do corpo no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, viajaram um irmão de Weberton, uma cunhada, uma prima e um amigo da família.
O acidente
Acidente entre três veículos deixa 39 mortos na BR-116 em MG
O acidente aconteceu por volta das 3h30 de sábado (21), no quilômetro 285, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni, e envolveu três veículos: um ônibus, uma carreta que transportava uma pedra de granito e um carro de passeio.
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Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o bloco de granito transportado pela carreta teria se soltado da carroceria e atingido o ônibus, que seguia em sentido contrário na rodovia. Com o impacto, o ônibus pegou fogo.
Logo após a colisão inicial, um carro que vinha atrás da carreta também não conseguiu frear a tempo e bateu na traseira do veículo. O incêndio consumiu grande parte do ônibus, dificultando o resgate e a identificação das vítimas.
O ônibus, da empresa Emtram, havia saído de São Paulo na sexta-feira (20) com destino a Elísio Medrado, na Bahia.
A tragédia resultou na morte de 41 pessoas e deixou 11 feridos, sendo considerada a maior em rodovias federais desde 2007.
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