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Ministério Público denuncia homem que forjou a própria morte após matar colega de trabalho e queimar o corpo em MG

Crime foi em maio, na zona rural de São Domingos das Dores; segundo a Promotoria, acusado agiu com crueldade, mutilou o corpo da vítima e tentou enganar a pol...

Ministério Público denuncia homem que forjou a própria morte após matar colega de trabalho e queimar o corpo em MG
Ministério Público denuncia homem que forjou a própria morte após matar colega de trabalho e queimar o corpo em MG (Foto: Reprodução)

Crime foi em maio, na zona rural de São Domingos das Dores; segundo a Promotoria, acusado agiu com crueldade, mutilou o corpo da vítima e tentou enganar a polícia simulando que ele mesmo teria sido morto. Homem é encontrado carbonizado em lavoura de café em São Domingos das Dores Polícia Militar/Divulgação O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou, nessa quinta-feira (10), um homem de 42 anos por homicídio qualificado, incêndio qualificado, fraude processual, vilipêndio de cadáver e ocultação de cadáver, na zona rural de São Domingos das Dores, no Leste de Minas. Ele já havia sido preso preventivamente na semana passada, após ser localizado no estado de São Paulo. A nova denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, detalha a dinâmica do crime e os indícios de que o acusado agiu com frieza e premeditação. De acordo com o Ministério Público, ele matou o colega de trabalho, Alair Rocha da Silva, de 41 anos, com golpes de enxada, esmagou a cabeça da vítima, ateou fogo ao corpo e, para tentar escapar da responsabilização, deixou seus próprios documentos pessoais ao lado do cadáver carbonizado — numa tentativa de simular que ele próprio teria sido assassinado. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Além disso, a denúncia revela que o homem mutilou o corpo da vítima, cortando o braço esquerdo e a perna direita, com o objetivo de facilitar o transporte do corpo e dificultar sua identificação. Após o crime, ele escondeu o cadáver na lavoura de café, cobrindo-o com lona de ráfia e pano de café. A perícia apontou ainda marcas de arrasto e presença de sangue na enxada utilizada no assassinato. O crime aconteceu em maio, em um sítio no Córrego dos Tibúrcios, onde o acusado e a vítima trabalhavam e dormiam em um cômodo de ferramentas. Dois dias depois, o corpo carbonizado foi encontrado pelo proprietário da fazenda, e, inicialmente, os documentos no local levaram à falsa identificação da vítima. No entanto, com a investigação da Polícia Civil e do MPMG, foi descoberto que o verdadeiro autor havia fugido e tentado encobrir o crime. Agora, o processo tramita na 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim. Se for condenado, o acusado poderá pegar de 17 a 46 anos de prisão em regime fechado. Corpo de um homem é encontrado cabonizado Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.