Horário de verão começa dia 16; adaptação leva até sete dias, diz médico.
Dia 16 de Outubro começa o horário de verão, quando os relógios deverão ser adiantados emuma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Quemcostuma sentir os efeitos da mudança de horário no organismo deve começar a sepreparar desde já, adiantando gradualmente a hora de dormir. Segundo o médicoMarcos Pontes, a adaptação pode ser feita em um período de cinco a sete dias.
“Orientamosas pessoas a tentarem acostumar o organismo a dormir uma hora antes, porque operíodo de adaptação vai de cinco a sete dias. Aí quando chegar o horário deverão, você já se acostumou a dormir mais cedo e acordar mais cedo”, diz oclínico geral do hospital Santa Lúcia.
Segundoele, a mudança de horário altera a ordem temporal interna do nosso corpo, queregula os ritmos de sono e temperatura. “Com o horário de verão, tendo umdesajuste, entra em uma fase de desordem temporal interna. Então, as pessoasacabam tendo que gerar uma nova sincronização porque esses ritmos têm fasesdiferentes.”
CRIANÇAS E IDOSOSSENTEM MAIS
Asconsequências da mudança de horário no organismo podem ir desde mal estar,dificuldades para dormir, sonolência diurna e até alterações de apetite.Segundo Pontes, é preciso tomar alguns cuidados nos dias seguintes à mudança dehorário, como evitar dirigir distâncias longas. “É a mesma coisa de fazer umaviagem de um fuso horário para outro, tem um período para o organismo seadaptar àquele novo horário”, diz o médico.
GOVERNOPREVÊ ECONOMIA DE R$ 147,5 MILHÕES
Nesteano, o horário de verão vai vigorar do dia 16 de outubro a 19 de fevereiro de2017. O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar umaeconomia de energia para o país, com menor consumo no horário de pico (das 18hàs 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso deenergia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geraçãode eletricidade.
No anopassado, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia foipossível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricaspara garantir o abastecimento do país nos horários de pico. Para este ano, aprevisão de economia é de R$ 147,5 milhões.